Pesquisadores encontram cérebro em apoiadores de políticos

E na editoria “pra quê?” de hoje, pesquisadores encontram cérebro nos apoiadores do Ornitomito e do Molusco da Silva.

Pesquisadores dentro de uma pequena sala da Universidade Federal de Minas Gerais resolveram inovar com uma pesquisa totalmente inédita no país: colocaram eletrodos na cabeça de eleitores dextrógiros e levógiros para saber se, de fato, o som não fazia eco lá dentro, pois é o que as evidências empíricas apontam o tempo todo. Acontece que, nesse sentido, a pesquisa foi um fracasso, já que os 40 voluntários testados não só apresentaram atividade cerebral como também propiciaram uma reviravolta na pesquisa: certos estímulos ativavam os lobos frontal e parietal dos ratos de laboratório voluntários.

Na pesquisa, os gados eram expostos a fotos de seu político de estimação e do político de estimação dos outros, e constatou-se uma coisa interessante. Segundo a pesquisadora Margarete Schmidt, doutora em Neurociências:

O eleitor de Bolsonaro não dá tamanha atenção a Lula. E o eleitor de Lula não dá tamanha atenção a Bolsonaro […] Se há uma polarização e eu não dou atenção a um elemento do cenário político, significa que qualquer coisa que ele falar, qualquer pronunciamento, eu não vou ouvir […] Não adianta o Lula falar que fez uma obra que vai transformar o Brasil na maior potência mundial, porque os bolsonaristas não vão ouvir. Do mesmo modo, não adianta Bolsonaro dizer ‘Eu queria manter a democracia’, porque os lulistas não vão ouvir.

Mas gente, precisava mesmo enfiar eletrodo na cabeça desse povo pra chegar a essa conclusão?

Um dos dados extraídos é que o sujeito não presta atenção direito na foto que é colocada na tela se não for a do parasita que ele prefere. A levógira que aparece na reportagem, por exemplo, só tem olhos, claro, pro parasita que está na cadeira da presidência, de tal forma que nem sabe direito quantas vezes o parasita inelegível apareceu na tela. “Me dá um asco da figura do Bolsonaro. Quanto menos ele aparecia, melhor”, disse a ovelhinha do Molusco.

Ou seja, os retardados com político de estimação realmente fecham os olhos e enfiam as duas mãos nas orelhas e começam a gritar “lalalalalala não estou ouvindo nadaaaaaa”. Nenhuma surpresa.

Daí depois dessa medição tem outra: resposta automática. Em um dos testes o eleitor é orientado a associar a imagem do querido a uma palavra, e apertar um botão ou outro dependendo do que aparecer na tela. Segundo a pesquisadora, esse teste é diferente de, por exemplo, dar ao respondente (eca) um questionário que a pessoa pode pensar pra responder e não passar por um eleitor padrão, assinalando respostas “socialmente corretas”.

A pesquisa ainda está em andamento e está prevista para ser publicada ainda esse ano.

Fonte: Folha de São Paulo

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