Sábados por aqui tendem a ser modorrentos. Não dá pra ficar saindo de casa, mesmo que não existisse mais pandemia de coronavírus, porque a grana anda curta e todos os supérfluos foram cortados – até o telefone fixo rodou dessa vez -, o que significa que bater saltinho no shopping é caro, além de, claro, pedir para ser contaminado pela letra grega mais famosa dos últimos tempos.
Internet, por incrível que pareça, virou item essencial por causa do trabalho. Meu contrato de trabalho foi alterado de presencial pra teletrabalho no final do ano passado, portanto, a banda larga (fibra ótica é coisa de bairro que não tem regime diferenciado de entrega dos Correios) escapou do passaralho.
Eu escrevi ali “por incrível que pareça” porque estava pensando na necessidade de ter internet banda larga (ou fibra ótica, se você consegue receber encomenda sem ter que ir buscar numa agência postal) nestes últimos tempos se não for pra trabalhar.
Vamos fazer um disclaimer aqui: o Baguncadamente reflete as minhas opiniões e pensamentos, então se você leu até o parágrafo anterior e se preparou pra fazer textão sobre “ai ela acha que ninguém pode se divertir jogando partida online” pode parar por aí. Tô falando do meu sábado modorrento, não do seu.
Anyway, eu estava pensando nisso. Eu passo mais tempo usando internet no celular do que no computador quando não estou trabalhando. Nas minhas férias eu quase não liguei o notebook. Esse texto tá sendo escrito no aplicativo do celular. Temos, claro, os entretenimentos midiáticos providos por serviços de streaming. Só que eu cortei os supérfluos, né? Além do mais, eu nem sei o que tem em cada plataforma. ACHO que eu tava assistindo Dexter no Prime Video e as coisas da Disvel (copyright do André) estão no Disney+ (que eu só acesso porque meu pai abriu um perfil na conta dele pra mim) por motivos óbvios. Mesmo que eu leve em conta essas séries e filmes, meu 4G aguenta. Se não aguentar o streaming, aguenta o download, e sempre teremos a locadora do Paulo Coelho em algum lugar.
Mas eu deixei de ser seriadora tem muito tempo, e nunca fui muito de caçar filme pra assistir. Entre séries e filmes que nunca assisti e não me vejo assistindo num futuro próximo temos:
- Matrix 2 e 3 (ou o 4)
- O poderoso chefão
- O nome da rosa
- Qualquer série de Star Trek que não seja a série original da década de 1960
- Friends
- Grey’s Anatomy
- Duna
- Monk
- Taxi Driver
- e por aí vai
“Ah mas tem YouTube”
Não, valeu.
No fim eu uso internet no celular pra entrar no Twitter, baixar podcast e ouvir offline, ou pra eventualmente entrar no Discord pra jogar RPG.
Então meu sábado continua modorrento enquanto eu fico puta com a Tim por não me deixar trocar de plano de banda larga (nem queria fibra ótica, mesmo) porque pagar R$ 120 por 60 MB de banda vai contra minha política de cortar supérfluos.